.:|:. Me Revelar .:|:.

segunda-feira, junho 17, 2002

"Um dia o mundo vai explodir."
(Kurt Cobain metaforizando um possível suicídio)

domingo, junho 16, 2002

"Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não arrisca vestir uma cor nova
E não fala com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o preto ao branco
E os pingos nos os "is" a um redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
Corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente que não dá voltas na mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias
Se queixando de sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
Não perguntando sobre um assunto que desconhece
Ou não respondendo quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em suaves cotas, recordando sempre que estar vivo
Exije um esforço muito maior que o simples feito de respirar.
Somente a ardente paciência fará
Que conquistemos uma esplêndida felicidade."

(Tradução de ¿QUIÉN MUERE? - Pablo Neruda)

Não espero que desculpem ou perdoem. Mas... veja que pra minha cabeça já tinha se tornado demais há muito tempo.

"Pois é uma sinfonia amarga e doce essa vida,
Tente fazer os finais se encontrarem,
Você é um escravo do dinheiro, depois morre.
Lhe mostrarei a única a estrada que já tive conhecimento.
Você conhece AQUELE que LHE LEVA
Pra lugares onde TODAS AS COISAS SE ENCONTRAM, yeah.

Nenhum mudança,
Não consigo mudar, não consigo mudar, não consigo mudar,
Mas estou aqui no meu molde, estou aqui no meu molde.
Mas sou um milhão de pessoas diferentes de um dia pro outro.
NÃO CONSIGO MUDAR MEU MOLDE,
Não, não, não, não, não.

Bem, eu nunca rezo,
Mas HOJE À NOITE ESTOU DE JOELHOS, yeah.
Preciso ouvir alguns sons
Que reconheçam a dor em mim, yeah.
Deixo a MELODIA brilhar, deixo LIMPAR MINHA MENTE,
Me SINTO LIVRE agora.
Mas os ares estão limpos
E NÃO HÁ NINGUÉM CANTANDO PRA MIM AGORA."

(BITTERSWEET SYMPHONY - The Verve)

E... mami...
"Há diferença abstinente no prosseguir da gente.
Sei que a tendência anda nas frestas do decididamente.
(...)
Perdão VOCÊ...
(...)
Originais, as flores demais..."

(PERDÃO VOCÊ - Marisa Monte)

O último ano da minha vida foi o melhor de todos. Nenhum se igualará. Devo agradecer a cada um que fez dele algo que poderia ter durado e mudado. =)

E estes são meus últimos posts no meu atual jeito de ser. Podem haver outros... mas... só as conseqüências darão a certeza.

Pelo menos em coma. No mínimo.

Carai... Olcadil... e mesmo assim demorei séculos pra dormir.
Sonhei com uma viagem. Sonhei até com pessoas que não tinha mais visto. Sonhei com um jogo que eu odiava e agora eu sabia jogar. Sonhei com poucos no início e um número que crescia exponencialmente no fim.
E lembro das frases todas... uma em especial: "Caiu sobre ele. Não quis largar dele."
E talvez não queira mesmo.

"Não diga nada sobre meus defeitos,
Eu não me lembro mais quem me deixou assim.
Hoje eu quero apenas uma pausa de mil compassos."

(PARA VER AS MENINAS - Marisa Monte)

O dia de hoje terá o peso de 20 anos, mais de mil rostos, milhares de fatos. Uma balança inigualável de bem e mal. Um ponto final pra quem não acredita e uma vírgula pra quem se apega a uma crença abstrata... uma interrogação pra pessoas praqueles que sempre serão injustiçados por persistência.
Assim será.